segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um Pouco da História do Teatro do Oprimido de Augusto Boal

O projeto surgiu através de um convite de Darcy Ribeiro feito a Augusto Boal um teatrólogo para trabalhar com o teatro popular, através do autoritarismo vivido por Boal na época da ditadura, fez com que o mesmo quisesse trabalhar sobre o que os opressores faziam com o poder que tinham, fazendo com que os oprimidos se sentissem tão alienados que não conseguiam ver saída para seus problemas.


O teatro dos opressores surgiu mesmo no Rio de Janeiro no ano de 1986 com o trabalho dentro dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs). Segundo o livro Teatro do Oprimido nas Escolas (2007, p. 13), o Centro de Teatro do Oprimido (CTO) então foi estruturado como uma organização sócia- cultural, graças à iniciativa de grupos de educadores e de artistas conscientes de sua função pedagógica. O teatro do Oprimido é um projeto que foi desenvolvido dentro do conhecido projeto “Escola Aberta”. O projeto do Teatro do Oprimido tem o objetivo de desenvolver trabalhos que facilite a vida dos oprimidos de cada comunidade em que este projeto se encontrar instalado, trabalha assim, a vida intelectual e estética de cada participante. Através do teatro, Boal tenta mostrar possíveis soluções através das idéias da própria população oprimida. 


O Teatro do Oprimido enquanto metodologia lúdica e pedagógica segundo o portal do Governo do Espírito Santo (2008), é um instrumento que tornando-se “eficaz de comunicação e de busca de alternativas para problemas reais. Cria condições para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro, e assim amplie suas possibilidades de expressão” dessa forma é que podemos dizer que, a sua metodologia como lúdica e pedagógica surge dentro da escola como soluções para os próprios problemas existentes dentro deste ambiente bem como da comunidade que a rodeia, o projeto junto com várias parcerias busca um diálogo para o enfretamento das desigualdades existentes em cada localidade, trabalha-se temas relacionados com as políticas públicas como: gravidez precoce, drogas na adolescência, assaltos, racismo, discriminação, entre outros. Na necessidade de se ter possíveis soluções para problemas sérios da realidade vivida por pessoas que são oprimidas por um governo que desvaloriza as classes subordinadas.
  • texto produzido por: Marciane e Rita de Cássia - 6º período nortuno

2 comentários:

  1. Meninas trabalho legal de vocês .... Estou bastante otimista quanto a iniciação do TO no nosso estágio.

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  2. assim como a Dani e vocês acredito muito nessa metodologia. Mas assim como tudo na vida precisamos do tempo para dominar e acreditar que esse é um excelente trabalho para os nossos alunos, principalmente, porque é necessário que a base de afetividade, confiança, autoestima e criticidade precisa ser fortalecida. não basta apenas queremos é preciso que os outros também queiram. sucesso a todos

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