segunda-feira, 24 de outubro de 2011

RELATOS DOS ENCONTROS DO ESTÀGIO SUPERVISIONADO I


                 No primeiro encontro com as professoras foi ótimo, conversamos bastante com uma das professoras , porém, não foi possivel trabalhar com as duas ao mesmo tempo, uma vez que, a segunda professora não se encontrava no horário marcado. A primeira professora nos informou mediante a nossa conversa sobre o ato de planejar, nos disse que, é primordial se fazer o planejamento de suas aulas, como tudo na vida é necessário o ato de planejar para que possa dá certo. Além disso, falou que é bastante flexivel em seu  planejamento, é preciso que se tenha uma flexibilidade para que assim, consiga atingir os seus objetivos, as suas metas.
       A segunda professora, que é monitora, não faz seu planejamento juntamente com a coordenadora e as outras professoras, mas segundo a coordenadora, ela é bastante organizada,  sempre mostra o seu planejamento para a ela.
     A segunda professora, que é de Educação Fisíca, não trabalha com a prática e sim com a teoria, na verdade ela é uma espécie de auxiliar das outras disciplinas, ela na verdade faz um tipo de reforço, pelo menos  foi o que eu entendi. 
      Um fato muito relevente que observei, foi que essa professora faz seus planejamentos com conteúdos pesquisados por conta propria, sem o auxilio de sua coordenadora, isso devido ao fato mensionado antes(por ser  monitora, não faz seu planejamento junto com a coordenadora).
         ESSE PRIMEIRO ENCONTRO  REALIZADO NO DIA 13 DE OUTUBRO DE 2011, FOI DE SUMA IMPORTANCIA PARA O NOSSO APRENDIZADO, UMA VEZ QUE NOS PROPORCIONOU VERIFICAR COMO OS PROFESSORES DA EJA FAZEM SEUS PLANEJAMENTOS.  E ESSA INTERAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA É FUNDAMENTAL PARA A NOSSA FORMAÇÃO.
         

20/10/11
Segundo dia de estágio foi bastante proveitoso, apresentamos uns slides de um livro que se chama “Metade de uma Rosa” que conta a história de Rosa. Essa historia fala da exploração infantil, durante as exibições dos slides questionávamos a professora sobre do que se tratavam aquelas imagens e ela  acreditava  que se  tratava do planejamento. Ao apresentar somente as imagens tínhamos a intenção de desenvolver as hipóteses, a construção das idéias. Depois de feitas as considerações da professora foram apresentadas a historia em sua forma verdadeira. Ao assistir toda a historia falou do seu sentimento de revolta, de indignação. Perguntamos para ela se era possível ela trabalhar com esse tipo de texto, e concordou logo, pois esse tema é bastante importante para seus alunos.

03/11/11

Infelizmente no nosso terceiro encontro não tínhamos nenhum colaborador para que pudéssemos realizar o planejamento, com isso resolvemos conhecer mais o Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição, para completar a nossa caracterização da instituição.

07/11/11
No quarto encontro, tivemos uma surpresa, pois a professora que estava colaborando conosco saiu de licença e começamos a fazer planejamento com outra professora, tendo uma nova metodologia que era a realização do teatro do oprimido, fizemos algumas dinâmicas onde mostrasse os sentimentos de oprimidos e de opressor. Então recomendamos que a realizassem as de dinâmicas com os alunos para que eles pudessem discutir sobre isso, para percebessem em que momento é oprimido e opressor.
17/11/11
No quinto encontro fizemos algumas dinâmicas para que os alunos pudessem relatar o que sentiram quando foram oprimidos e quando opressores. A conclusão que chegaram é que: se sentiam melhor quando eram opressores. Não foi nada fácil convencer os alunos a participar das dinâmicas, pois estavam todos cansados devido ao fato de trabalharem o dia todo e também por não nos conhecerem direito, havia certa resistência por parte deles.

21/11/11  e 28/11/11

No sexto e no sétimo encontro convidamos alunos de outras turmas para se juntarem aos nossos alunos e participarem tambem dos ensaios do teatro do oprimido.  Começamos a ensaiar o teatro e a coordenadora entusiasmada com o trabalho liberou mais alguns alunos de outras turmas para participarem dos ensaios e discussões conoscos. Nesse dia o encontro com os alunos foi muito proveitoso, pois foi possível conhecer um pouco da realidade deles, uma vez que contaram algumas situações das quais foram oprimidos.
01/12/11
No oitavo encontro seria mais uma atividade referente ao teatro do oprimido, porém os alunos não compareceram a escola. Fato que segundo a coordenadora é normal na EJA.

05/12/11

No nosso ultimo encontro foi feita uma avaliação com os professores colaboradores, a coordenadora e a nossa professora de estagio. Então ao avaliarmos o nosso trabalho, todos os professores e inclusive a coordenadora falou dos seus sentimentos com relação esse processo de estagio. Também tivemos voz e realizamos uma autoavaliação individual. Foi uma experiencia bastante interessante. No final da reunião oferecemos  uns comes e bebes, nos despedimos dos professores, coordenadora, diretora e alguns alunos, encerrando assim mais uma  etapa do nosso processo de formação: o estagio supervisionado I.


Att.: Simone Lima , 6º período noturno da Universidade Federal de Alagoas.

sábado, 22 de outubro de 2011

SEGUNDO ENCONTRO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 17/10/2011

            A segunda visita foi bem tranqüila a professora (B) conseguiu trabalhar com o planejamento participativo, a mesma nos relatou que os alunos se mostraram bastante interessados chegando a propor assuntos para serem trabalhados em sala de aula. Uma das coisas que me deixou bem feliz foi ver que a professora (B) conseguiu trabalhar com o planejamento participativo e também com o cordel, que até então estava sendo deixado de lado.
            A (B) optou por trabalhar o PP na disciplina de ciências, percebi que a mesma se identifica bastante com essa disciplina talvez por já trabalhar na área. Para ajudar na alfabetização dos alunos sugerimos o jogo lingüístico (brincando com as hipóteses das sílabas), é um jogo que tem por objetivo que o aluno perceba o som das palavras e assim consiga reproduzir a palavra correta.            


Ana Maria Lopes de Macena - 6º período noturno                      

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Texto; Resumo sobre Planejamento Participativo


RESUMO
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: UMA MANEIRA DE PENSÁ-LO E ENCAMINHÁ-LO COM BASE NA ESCOLA
Elza Maria Fonseca Falkembach

A grande preocupação que se tem hoje no campo educacional é desenvolver práticas pedagógicas que estejam articuladas na reflexão crítica do professor acerca de suas posturas na sala de aula, desse modo é de grande importância estimular a pesquisa em educação. O grande desafio é buscar conscientemente articular teoria e prática em prol da construção do conhecimento. Nesse sentido, é importante discutirmos o planejamento participativo entendido como um instrumento
[...] teórico prático capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir, no espaço escolar. Como ferramenta capaz de vitalizar experiências educativas e instituições e de respaldar a construção, com democracia, do projeto político-pedagógico da escola. Nessa perspectiva, o planejamento participativo poderá constituir-se num instrumento pedagógico e político de mudança. Mas a mudança mesmo, atuando sobre as formas como indivíduos e instituições relacionam-se entre si e com o mundo (FALKEMBACH, 1995, p.132).

Portanto, a reflexão do planejamento participativo deve está direcionado aos sujeitos que queremos atingir, desse modo devemos delimitar instrumentos técnicos e práticas democráticas que envolvam todos nesse processo. A seguir temos que definir qual é, ou quais são as esferas do social que vamos priorizar, nos níveis do conhecimento e da ação planejada, para darmos conta de atingir os objetivos do planejamento (FALKEMBACH, 1995, p.136).
Por fim devemos tomar os envolvidos nesse processo como
“sujeitos que se reúnem numa prática intencionada, na qual têm oportunidade de combinar a experiência com a reflexão. Essa prática, em todo seu curso, vai sendo conscientemente organizada de modo a ser democrática; de modo a convidar à participação (FALKEMBACH, 1995, p.136-137).

Portanto, acreditamos que por meio do planejamento participativo a reflexão e a ação estarão presente entre todos que deles participam, de modo que essa integração possibilitará a esses sujeitos a construção autônoma do conhecimento de acordo com suas necessidades mais emergentes.

REFERÊNCIA

VEIGA, Ilma Passos A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995.

Texto produzido por: Daniele Dias Cavalcante

Primeiro dia de Estágio

No primeiro dia do estágio intervencionista do grupo 2.
Professora A da primeira Etapa da EJA
Inicialmente, tivemos uma mudança de objetivo no cronograma, e também uma dificuldade no horário que se alterou no dia. A intervenção se deu no dia 13 de outubro de 2011 antes da hora combinada. O caso é que a professora B (professora de Educação Física) não estava comparecendo em seu horário normal. Isso fez com que se nosso horário fosse mais cedo, já que segundo a coordenação a professora B é monitora. Por ser monitora não tem um planejamento trabalhado com a coordenação, porém ela repassa a proposta que pretende trabalha. Ainda nesse caso, sua função é de auxiliar as professoras da EJA, quando não estão em sala de aula.  
No dialogo com a professora A, destacamos alguns pontos interessantes. Um deles o fato dele ser substituta da primeira etapa da EJA. Segundo ela estava com dificuldades para lecionar, devido uma rejeição dos alunos, por conta do laço afetivos que eles tinham com a outra professora, afastada por problemas de saúde. Isso foi confirmado com a coordenadora.  Com os rumos do cronograma alterados subitamente por nossa supervisora; o objetivo era colher dados de como a professora A planejava suas aulas.
Na visão da professora o ato de planeja é PRIMORDIAL, ele deve ser pensado primeiro. Pois sem isso o professor não tem como se orienta em uma sala de aula. Ela destacou também, a FLEXIBILIDADE do planejamento; neste caso ficou bem claro para nós que: “nem sempre o que planejamos da certo. Às vezes os alunos se distraíam com outras coisas. E você tem que está preparada para surpresas, ser flexível para certos momentos, em que a aula não vai da forma que você preparou”.  Ele também deve ser RENOVADO (trazendo novas idéias). Segundo ela, “é o norteamento das aulas”. Seu atual trabalho com os alunos é na apresentação 1º contextualização.
Professora B Educação Física (monitora)
Na segunda entrevista a nossa dificuldade foi com a pessoa da professora e com os recursos que ela trabalha. Por ser monitora não á um tempo certo com a coordenação para se planejar as aulas. Sues recursos são baseados em pesquisas pessoais, por conta própria, que visa trabalha a parte teórica (isso ocorre devido à faixa etária dos alunos, em sua maioria mais de 50 anos) focando a qualidade de vida.
Ela trabalha com alunos de 3º anos do ensino normal e da EJA nas 1º e 2º etapa. Seu papel é auxilia e da continuidade a formação que se tem com as outras professoras.
Essas foram às primeiras impressões do Estágio, espero que fique cada dia mais agradável.

Atenciosamente: Atilas Lyra Alves estudante do 6º período noturno de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Visitas do estagio supervisionado Por Lorrany

Em nosso primeiro encontro (13/10 - Quinta-feira) Tivemos uma conversa franca sobre o ato de planejar, e nossas colaboradoras informaram que o planejamento segundo as mesmas é primordial para o andamento das aulas, ele norteia os professores, deve ser flexível e trazer novidades para que os alunos se sintam estimulados, afirmaram que o planejamento é realizado de acordo com a necessidade e conhecimento do aluno deve ser observada na realização do planejamento a turma heterogenia.

Vale ressaltar que uma de nossas colaboradoras é monitora, por isso não tem o tempo de planejamento com a coordenadora, porém realiza-o em casa e mostra a mesma.

Tivemos um encontro bastante proveitoso, e o próximo será ainda melhor!!



20/10/11

Exibimos os slides com imagens do livro metade de uma rosa de Jonas Ribeiro e indagamos sobre o conhecimento prévio da nossa colaboradora, após exibimos os slides de todo o livro, então fizemos uma reflexão sobre o conteúdo do livro e nossa colaboradora nos relatou o sentimento de revolta, de incapacidade, falta de humanidade, impunidade.
Indagamos então a nossa colaboradora se ela usaria a metodologia que utilizamos com ela, e a mesma aceitou positivamente a idéia, apresentar os slides das imagens na turma com as estratégias de inferência, antecipação em seguida fazer a verificação com a exibição do livro inteiro. Discutir com os alunos sobre a prostituição infantil e outros temas que se relacionem ao sentimento que os mesmos sentiram ao ouvir a leitura. Pesquisar sobre esses temas e produzir cartazes sobre.

03/11/11

Não havia colaborador para a realização do planejamento, então nos dedicamos a estudos com o PPP da instituição, melhorando assim o trabalho sobre a caracterização da instituição.

07/11/11

Começamos a fazer planejamento com uma nova colaboradora, visando a realização do teatro do oprimido, fizemos algumas dinâmicas onde nos sentíamos oprimidos e obter a sensação de opressor, recomendamos a realização de tais dinâmicas com os alunos.

10/11/11

Apresentamos aos alunos o que é o teatro do oprimido, em que se baseia, ouvimos história onde os mesmos se sentiram oprimidos, fizemos uma das três dinâmicas previstas, poucos alunos estavam presentes, escolhemos uma história a ser encenada.

17/11/11

Com os alunos fizemos as outras dinâmicas e os alunos relataram o que sentiram ao serem oprimidos e ao serem opressores, incentivamos os alunos a trazerem materiais para ajudar na montagem da peça. Senti alguns alunos desanimados.

21/11/11

Resolvemos convidar alunos de outras turmas para participarem também do teatro do oprimido, falamos com uma aluna e ela se dispôs a nos ajudar na busca por mais alunos.

28/11/11

Mudamos a história, alunos de outras turmas colaboraram conosco, ensaiamos a peça teatral.

01/12/11

Seria mais um encontro com os alunos para um outro ensaio, porem os alunos colaboradores não compareceram

05/12/11

Encerramento, Fizemos uma reunião com todas as colaboradoras da instituição e avaliamos todo o nosso trabalho neste período de estagio, todos falamos como nos sentimos durante este período de estagio supervisionado, bem como as colaboradoras que nos mostraram seus sentimentos a este processo, oferecemos comes e bebes e encerramos na instituição o nosso processo de estagio supervisionado.

Lorrany

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PRIMEIRO ENCONTRO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

                O primeiro encontro foi muito tranquilo, foi exposto um texto sobre qual a função do planejamento participativo no qual todos os professores que estavam presentes inclusive a coordenadora receberam.

                No encontro realizado com a professora (B) a conversa foi muito proveitosa, falamos dos conteúdos que são oferecidos em sala de aula e inclusive sobre o cordel, no qual a coordenadora deixa claro que temos que focar bastante. Conversa vai, conversa vem a (B) me fala que na realidade ainda não trabalhou de fato os cordéis e sim sua historicidade. Sugeri para a mesma que começasse mostrando os cordéis de humor em suas leituras, para que assim os alunos vejam o valor do cordel.

                Descobri ainda que a (B) já trabalhava com o planejamento participativo, pois a mesma me revelou que sempre busca em seus alunos que eles falem, se estão gostando dos conteúdos e quais eles gostariam de ver. Sugeri ainda que a mesma colocasse na sala uma caixa na qual os alunos podem perguntar, sugerir e até mesmo criticar determinados alunos.

                Posso garantir que o estágio foi bastante proveitoso, as professoras que estavam presentes colaboraram de forma positiva para que o encontro fosse a troca de ideias que se teve.



Ana Maria Lopes de Macena - 6º Período - Noturno.

sábado, 15 de outubro de 2011

ENCONTROS DE ESTÁGIO


Primeiro encontro
A primeira intervenção de estágio do grupo 1 que se deu na segunda-feira dia 10/10/2011 iniciou-se com uma pequena leitura do texto de Veiga (1995) seguido de um debate. Após o debate iniciamos uma conversa com as educadoras a fim de conhecer de que forma elas fazem seu semanário de aula e quais atividades ela contempla no seu planejamento.
Me reuni com a professora (A) para discutir formas de realizar o semanário de todas as disciplinas a serem trabalhadas durante a semana. A mesma já tinha esquematizado em seu caderno os assuntos e as atividades que iria trabalhar com seus alunos.
Uma das atividades para a aula de história seria pesquisar sobre o cordel, entretanto, a professora (A) havia comentado a dificuldade dos alunos em realizar pesquisas em casa, nesse sentido sugeri que ao invés disso ela trouxesse materiais para sala de aula, como: revistas e jornais ensinando-os como pesquisar, pois muitos deles acabam não fazendo uma atividade por não terem a ajuda de alguém que lhe ensine.
Para a aula de Língua Portuguesa a professora (A) pediu aos alunos que fizessem em casa a leitura de um cordel do livro didático. A partir da leitura pensamos em trabalhar os assuntos gramaticais que a professora vem lecionando com o texto fatiado.
Por fim, essas foram algumas intervenções realizadas no primeiro encontro, as demais disciplinas não necessitou de alterações, visto que estavam muito bem elaboradas, apenas pedi a professora (A) que conversassem com seus alunos ao término dessas atividades para colher o que eles acharam e o que eles poderiam sugerir para a próxima aula.
No próximo encontro retomarei essas atividades e a opinião dos alunos para melhorar e inserir suas contribuições no próximo semanário.

Devido a uma mudança na equipe de estágio os encontros que seguem foram realizados pela professora B que escolheu a matéria de ciências como disciplina principal a ser trabalhada.


Segundo encontro
No segundo encontro realizado no dia 17 de outubro de 2011 a professora comentou sua experiência em sala de aula ao trabalhar o seu primeiro cordel que foi tirado do próprio livro didático. Ela leu o auto da compadecida e muitos deles já conheciam a história, pois já haviam assistido ao filme e por isso gostaram muito da proposta participando bastante da aula.
Após o relato da aula de língua portuguesa a referida professora já selecionou outros textos de cordéis para trabalhar com seus alunos, visto que o resultado foi muito proveitoso.
Feito isso iniciamos com a professora o planejamento da aula de ciências cujos temas são: sistema reprodutor masculino e feminino, métodos anticonceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Para essa aula pensamos em iniciar com a apresentação de um pequeno vídeo que trata sobre fecundação de aproximadamente dez minutos, em seguida será feita uma discussão do vídeo, na qual a professora abordará as DST que podem ser transmitidas no ato sexual e mostrará aos alunos os métodos preventivos de gravidez.
A professora B como trabalha também da área de saúde tem acesso a materiais ligados a esse tema e os trará para mostrar aos alunos o uso correto da camisinha os órgão reprodutivos, entre outras dúvidas que poderão ser tiradas.
Por se tratar de uma temática que causa desconforto para que alguns possam se expressar e tirar suas dúvidas, visto que uma das queixas corriqueiras das professoras da EJA é a extrema timidez dos alunos, pensamos em confeccionar uma caixa, na qual cada aluno pode escrever suas perguntas e dúvidas anonimamente e colocar dentro da caixa para que a professora possa tomar ciência dessas dúvidas e explicar no decorrer de suas aulas.
Por fim a professora finalizará essa aula com um questionário de perguntas verdadeiras e falsas. Sugerimos também que a mesma mesclasse essa atividade com perguntas abertas permitindo o aluno exercer sua escrita e seu entendimento do assunto com suas palavras.


Terceiro encontro
No terceiro dia de encontro – 24 de outubro de 2011 – nossa reunião iniciou com a sistematização das atividades passadas. A professora B comentou os resultados do planejamento da aula de ciências. Na última aula de ciências ela iniciou o conteúdo programado, fez a leitura e discussão do material, entretanto alegando a falta de tempo não conseguiu completar a atividade nem passar o vídeo que havíamos elaborado. Ela nos prometeu que concluiria essa atividade durante essa semana.
No segundo momento, apresentei à professora a proposta do teatro do oprimido de Augusto Boal que já havia trabalhado com a professora A e que obteve resultados bastante significativos em sua sala. Diante dessa experiência expliquei a professora A como era realizada a proposta do teatro fórum, eis a explicação:

                 Os alunos deverão se juntar em duplas ou trios e comentar uma situação de opressão que vivenciou ou que presenciou e socializar entre seus pares. A partir dessa socialização eles deverão escolher entre si a história mais marcante, de modo que a turma fará isso entre elas até que seja escolhida democraticamente apenas uma história considerada como a mais opressora.

                Representação da história: escolhido a situação alguns dos alunos deverão dramatizar a cena vivenciada por eles utilizando para isso sua criatividade para representar com exatidão como aconteceu o fato.

                Depois da representação cada aluno que assistiu a dramatização dos colegas deverão se colocar no lugar do oprimido da história e dar sugestões de possíveis saídas que ele utilizaria para solucionar aquele problema.

Conversando com a professora que conhece seus alunos chegamos à conclusão que a dramatização não seria possível naquele momento, o que não nos desmotivou a desenvolver essa atividade. A solução encontrada, por enquanto, foi fazer o TO apenas com a verbalização dos alunos, ou seja, eles dizem situações de opressão e buscam debater possíveis soluções para a superação dessas realidades. Nesse processo a professora é de suma importância, pois lhe pedi que direcionasse sempre o debate para temas que talvez eles não comentassem, mas que ela poderia fazê-los refletir a sair um pouco de soluções simplesmente imediatistas, mas de mudanças profundas.

Como não estaria presente no quarto encontro dia 31 de outubro de 2011, deixei planejado com minha dupla de estágio a apresentação do vídeo que trata brevemente da história do teatro do oprimido nas escolas, a fim de que a professora tivesse uma compreensão mais ampla desse trabalho.

A partir do quinto encontro aconteceram novas mudanças na dinâmica do estágio. A primeira delas foi a transição do grupo dois de estágio que desenvolvia intervenção na quinta-feira para a segunda-feira junto com o nosso grupo. A segunda mudança refere-se a proposta do teatro do oprimido que foi iniciado pelo grupo um e que teve uma boa aceitação pelos alunos e pelas respectivas professoras.
O grupo um continua realizando o planejamento participativo com as professoras e o grupo dois dando o suporte para elas e para os alunos no desenvolvimento do teatro fórum, utilizando para isso visitas nas salas de aulas na quinta-feira.



Quinto encontro
 No dia 7 de outubro de 2011 foi realizado nosso quinto encontro, na qual explicamos as professoras e a coordenadora pedagógica tais mudanças, bem como pedimos as professoras realizar visitas as suas salas de aulas, algo que foi acolhido por elas sem problemas.
Por fim, finalizamos esse dia com a apresentação do comovente e reflexivo livro de imagens Retratos da cidade de Jonas Ribeiro. Assim como as professoras o livro foi uma novidade também para mim, e o que era para ser um debate entre as duas professoras acabou sendo para todas nós.
Após a apresentação do vídeo iniciamos uma discussão muito proveitosa e articulamos a realidade apresentada pelo autor a nossa realidade dentro da instituição, nesse sentido sentimos a necessidade de realizar mais debates como esses também com os alunos da EJA.


DANIELLE DIAS CAVALCANTE, 6º PERÍODO NOTURNO.